terça-feira

Clarice Lispector - Fragmento "Um sopro de vida"

Eu sinto uma beleza quase insuportável e indescritível.
Como um ar estrelado, como a forma informe, como o não-ser existindo, como a respiração esplêndida de um animal. Enquanto eu viver terei de vez em quando a quase não-sensação do que não se pode nomear.
Entre oculto e quase revelado. É também um desespero faiscante e a dor se confunde com a beleza e se mistura a uma alegria apocalíptica.

4 comentários:

Anônimo disse...

Parece que fizemos mudanças nos nossos caminhos, minhas palavras mudaram de endereço.
Saudades de vc. Muitas. Demais.

Beijomeliga!

Bruna disse...

Isso, paradoxalmente - ou nem tanto - me lembou Fernando Pessoa.

Ótimo texto.

Anônimo disse...

cara....achei teu blog por acaso, e nessa viagem sem medidas acheui algo bom. gostei da qualidade de sua expressão.
muito bom.

Anônimo disse...

Clarice Lispector é maravilhosa! Adoro essa mulher! *-*

Gostei do blog moço... quando der, passa lá no meu.

Um abraço Mariano.