sexta-feira

Edith, mais que uma figurinista.


Li um post no blog de uma amiga que contava sua experiência de rever o filme “Um corpo que cai”.
Já assisti esse filme, talvez em circunstâncias iguais as dela. Na madrugada, com os olhos caídos e com pouca paciência.
O filme é bom, muito bom mesmo. Melhor ainda foi lembrar-me de Edith Head, figurinista do filme.
Senti uma vontade enorme de escrever sobre ela, uma vez que estou direcionando minha carreira para área de comunicação e pretendo usar este blog como treino para as minhas matérias de moda.
Calma, não vou deixar completamente esse lado poético e muitas vezes cômico dos meus textos postados.
Voltando ao assunto, Edith Head teve uma história bem incomum.
Ela nasceu Edith Claire Posener, em 1897, na cidade de San Bernardino, Califórnia.
Foi aluna de História da Arte na Universidade da Califórnia, em 1919, assim como no Otis Institute e na Chouinard Art School.
Casou-se com um homem completamente transtornado, alcóolatra e viu-se obrigada a trabalhar para poder sustentar a si e ao marido vagabundo.
Com muita ousadia, ela conseguiu um emprego na Paramount, no departamento de figurino.
Dizem que ela não sabia desenhar e nem costurar, mas “surrupiou” os desenhos de alunas do curso onde era professora e se candidatou, sendo contratada de imediato.
Com fama meteórica, divorciada de Charles Head, casou-se novamente com um cenógrafo muito bem conceituado.
Edith sabia o que queria, determinada e com uma visão estratégica incrível, tratou de se tornar amiga íntima das estrelas hollywoodianas.
Criou peças magníficas para diversos filmes. Na verdade, ela apenas assinava os croquis de seus assistentes.
Imagina!
Ela participou de mais de mil filmes, recebeu 35 indicações ao Oscar, 8 estatuetas e criou o vestido mais caro da história do cinema.
Edith Head morreu duas semanas depois de ter encerrado as filmagens do filme “Cliente morto não paga”, em 1981.
Hoje, Edna Mode, personagem do filme de animação “Os Incríveis”, encarna com perfeição a inesquecível figurinista Edith Head.

Inesquecível, única.

11 comentários:

Cristiano Contreiras disse...

Eu vi 'Um Corpo que Cai' duas vezes: uma criança com meu avó ( era viciado em cinema clássico, herdei esse vício.) e outra em um festival de cinema na Fib.

abraços


ps, até hoje não 'arruma' estes teus links, hein?

Anônimo disse...

O texto ficou mto bem escrito, tenho certeza que vc fará mto sucesso na sua carreira...
agora eu adoro a Edna Mode Os Incríveis...mto massa ter a história da sua vida transformada em desenho.
uhuhuhu
Abraços,
THA

-drika amaral disse...

em pensar que ng quer me dar um croqui pra eu assinar =(

Anônimo disse...

Eu adorooooooo Vertigo! Eu amo Hitchcock de paixão!

marcos disse...

Ela transformou em realidade todas as idéias de Hitchcock. Que dupla!

Giovanni Lucato disse...

Olá... Obrigado por ter passado no meu blog. Nossa ue história legal, eu vou procurar esse filme pra ver, deve ser muito bom. Tudo de bom pra vc

Lara disse...

Acredita que nunca vi esse filme?
Boa recomendação!

beijos

Anônimo disse...

Temos a satisfação de informar que seu blog está, a partir de hoje, concorrendo ao prêmio BLOG DA QUINZENA no BLOGNEWS.
Venha pegar o selo cinza para votação no http://newsblog.com.br e boa sorte

Equipe Blog News

M. disse...

Nunca vi esse filme, fiquei curiosa.
Obrigada pelo comentário :)

Vera F. disse...

Vim agradecer a sua visita ao Verdes, voltes quando quiser, a porta fica sempre aberta. Gostei do seu canto. Não sabia nada da Edith, ficarei mais atenta agora.
Vc já viu Zuzu Angel?
Hoje estou em estado de graça...
Bjos.

Giovanni Lucato disse...

olá estou passando para agradecer sua visita... tudo de bom