quarta-feira

Mais um dia igual.

Fechei os olhos e deixei que as circunstâncias me levassem para qualquer lugar que não o meu de costume.
De costume que não é meu, acabei em um ponto que nos meus mais guardados objetos, segurei-os em minhas mãos.
Baú empoeirado, lencinho furado por traças famélicas e sujo de um fast-food para me irritar.
Boneco de papelão, agenda molhada, gozo preso.
As minhas pernas e braços tremem para não fazer mais partre desse baú.
Crítico de minha própria atuação em um showzinho dentro de uma caixa de espelhos.
The Best???
Nem de longe.
Mundo paralelo que não tem mais chão.
Paredes pintadas com a mais negra das tintas negras e uma lâmpada queimada.
Onde será que eu estou?
Formigamento na ponta do nariz...
Você pode chorar minha criança.

Não choro...
Meu segredo é que sou rapaz esforçado.

Cassito

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